ARACEAE

Wolffiella neotropica Landolt

CR

EOO:

0,00 Km2

AOO:

8,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

Endêmica do estado do Rio de Janeiro (Coelho et al., 2015), ocorre nos municípios de Cabo Frio, Maricá , Quissamã, Saquarema (Nadruz et al., 2014) e Paraty (C.P. Bove 1336).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2017
Avaliador: Lucas Moraes
Revisor: Raquel Negrão
Critério: B2ab(i,ii,iii)
Categoria: CR
Justificativa:

Espécie endêmica do estado do Rio de Janeiro (Coelho et al., 2015), ocorre na região dos lagos (Nadruz et al., 2014), apresenta AOO de 8 km². Erva, aquática, de ocorrência em Restinga e Vegetação de Mata Atlântica (Coelho et al., 2015), encontra-se ameaçada pela intensa expansão imobiliária impulsionada pelo turismo da região dos lagos (Dantas et al., 2001), que acarretam declínio contínuo de EOO, AOO e qualidade de habitat. Está sujeita a duas situações de ameaça, de acordo com seus registros de ocorrência.

Último avistamento: 1983
Quantidade de locations: 2
Possivelmente extinta? Não

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em Veröff. Geobot. Inst. ETH Stiftung Rübel Zürich 70: 26. 1980

Ecologia:

Substrato: aquatic
Forma de vida: herb
Luminosidade: heliophytic
Biomas: Mata Atlântica
Vegetação: Restinga
Fitofisionomia: Vegetação de Restinga
Habitats: 1.5 Subtropical/Tropical Dry Forest
Detalhes: Erva, aquática, de ocorrência em Restinga e Vegetação de Mata Atlântica (Coelho et al., 2015). Heliófila (D. Sucre 6459).
Referências:
  1. Coelho, M. A. ., Soares, M. L., Calazans, L. S. B., Gonçalves, E. G., Andrade, I. M. de, Pontes, T. A., … Mayo, S. (2015). Araceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB5089> . Acesso em: 10 de Março de 2015.

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Residential & commercial development habitat,occurrence past,present,future local very high
A intensa expansão imobiliária, propulsionada pelo turismo de veraneio na Região dos Lagos, acarreta em fortes impactos ambientais da vegetação natural da região, diversos loteamentos indiscriminados causam consideráveis danos ambientais, que, além de destruírem a vegetação de restinga, promovem a contaminação das lagunas costeiras e do lençol freático. Somado a isso, ainda, a ocupação de antigas salinas para empreendimentos imobiliários e a exploração de areia para a construção civil exercem forte pressão em uma região de delicado equilíbrio ecológico (Dantas et al., 2001).
Referências:
  1. Dantas, M.E., Shinzato, E., Medina, A.I.M., Silva, C.R., Pimentel, J., Lumbreras, J.F., Calderano, S.B., Carvalho Filho, A., 2001. Diagnóstico geoambiental do estado do Rio de Janeiro. CPRM, Brasília.